
Entre outras justificativas, os prefeitos observam que haverá acúmulo de demandas nas zonas que irão incorporar as extintas, além do fato de se ampliar o número de processos, de eleitores e candidatos nessas unidades, que deverão ser atendidos pelo mesmo promotor e juiz.
Além do mais, eles acreditam que a medida dificultará ainda mais para o eleitor residente nas pequenas cidades do interior o acesso à Justiça Eleitoral.
Particularmente, o Prefeito Tonho Damin, critica as mudanças impostas pelo órgão. "Eu considero que a decisão do TSE, dessa nova distribuição de zonas eleitorais, é um desrespeito, principalmente com os municípios da nossa região, sem falar à fórmula que eles utilizaram para fazer esses fechamentos de cartórios eleitorais, essas mudanças, são totalmente desproporcionais. Eles usaram o critério da densidade eleitoral que gerou determinados absurdos”.
Tonho Damin acredita que a partir da reunião que os prefeitos terão na próxima semana, na Capital, haverá um contraponto a partir da elaboração de um documento cujo objetivo é reverter à decisão.
"Acho que tem que ser reavaliada, essa forma que eles querem fazer. Se você quer diminuir as zonas eleitoras, a lógica seria cidades que têm um número de habitantes pequeno, talvez, se juntar as cidades com número maior. Mas também tem que ser levada em consideração a distancia. Acho que acima de 50 quilômetros de distancia de um município você tem que ter uma zona eleitoral. Não tem como fazer esse deslocamento, pontuou, ao considerar uma determinação equivocada e sem ser discutida.
Por: Assessoria de Comunicação.